Não é fácil ser
professor. Há dias em que estamos diante de alunos geniais e que já sabem para
onde querem seguir; em outros – sendo bem realista –, defronte a seres
estranhos que pensam a escola preguiçosamente. Os primeiros, os bons
estudantes, são os que animam os educandários; os segundos, os relapsos, são o
amanhã que se anuncia (previsão feita por muitos a respeito de nossa educação):
profissionais vitimados pela ausência de qualidade, de respeito e de
valorização diante da sociedade. Até poderiam, em um futuro próximo, substituir
os professores por espantalhos e sacos de areia: os primeiros para mentir
existência e os segundos para apanhar dos alunos – como temos assistidos cada
vez mais frequentemente pela mídia a fora.
É certo, todo o docente
é bom, desde que seus pupilos carreguem consigo um brilhantismo próprio, brilho
disseminado já nas entranhas de suas casas, educação que vem da essência de
seus lares. Saibam: nenhum “educador” educa de fato, eles só sabem soprar. Se
não há brasa, não há fogueira e se não há fogo não pode haver luz, só treva.
Perigoso! Já que não existem cores sem iluminação. Para isso nutro uma utopia:
devemos todos entrar na escola com o peito queimando e prontos para
“enfogueirar-se” ainda mais, pois prestem bem atenção no que digo: estudantes
bons, professores bons; estudantes medíocres, professores medíocres; alunos mal
educados, escola doente. A escolha está sempre nas mãos de quem olha no
espelho. Sim, em um mesmo dia podemos ter todos eles: bons, medíocres, mal
educados. No que completo: nossos filhos são os reflexos do que mostramos a
eles. Cuidado!
O mundo precisa de um
pouco mais de inspiração de pais e de mães. Por exemplo, na Alemanha o governo
paga (acho que por uns dois anos) para que uma mulher engravide, o país está
ficando velho. Se pensarmos se tratar de um Estado de primeiro mundo (pois
investem pesado na educação), já supomos que o incentivo ainda é pouco, uma vez
que os casais sabem das dificuldades acarretadas em povoar o mundo. São
críticos. Agora faça o mesmo no Brasil. Na certa nossa população, em apenas
nove meses, duplica. Viram como a educação é o elemento mais importante para o
crescimento de um lugar?
Enfim, meus amigos, quem
não participa – parafraseando o Chacrinha – se trumbica! Sejamos educadores em
casa. Se formos, prevejo ainda um futuro descente para os nossos.
Boa sorte a todos nós!
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