Toda
vez que penso estar livre. Lá vem ele. Não sei o que fazer para evitá-lo. Ele
habita este lugar e a pouco atestou sua residência fixa. Importuno é o que é.
Mora, mas não respeita a rotina dos demais moradores – geralmente vai dormir
tarde. Contudo, quando cai no sono, ronca alto. O resultado disso? Previsível:
no outro dia, todos com olheiras. Como foi aparecer-me um inquilino desses. No
início, na apresentação de si, parecia educado, menos hostil. Seu sorriso não
representava de todo mal – agora lembro. Não, não, não era confiável coisa
nenhuma! Tinha uma simpatia perversa no sorriso, tal qual como um demônio sádico
seria se fosse posto no exato centro onde pudesse transitar livremente entre o
céu e o inferno. Sim, o ponto fez-se aqui nesta casa: o inferno do faceiro
diabinho que passou a assombrar este antigo paraíso. Enquanto isso os outros
espíritos seguem a ranger os dentes.
Amigo Dilso,
ResponderExcluirCom um vizinho assim, a vida se torna de todo um inferno, pois único lugar onde se buscar paz seria nosso lar, juntamente com a família.
Tomara que este Hades retorne para see tártaro o mais breve possível.
Abraços!